Prefeitura Municipal de Santana

Ação itinerante leva técnico da Caesa para verificar o sistema de abastecimento de água potável em área rural de Santana

25 de junho de 2021

A Prefeitura do Município de Santana, através da Gerência Geral Estratégica, vinculada à Secretaria Especial de Governo (Semgov), vem atuando na área rural da cidade, ouvindo os anseios das comunidades. Ausência de sistemas de abastecimentos de água potável e falta de manutenção nas fontes já existentes são as principais reivindicações. Uma ação itinerante, ocorrida na última quinta-feira, 24, levou um técnico da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) para avaliar o que pode ser realizado nessa área de fundamental importância, tanto para a saúde, quanto para dar melhores condições de vida para as pessoas nas comunidades.

“A presença de um técnico da Caesa na área rural foi em resposta às primeiras visitas às comunidades, o que estamos fazendo desde que assumimos o compromisso de estar mais próximos do povo que mora distante do centro da cidade. Nós ouvimos os problemas das comunidades e voltamos com quem entende do assunto”, disse Koroka Jesus, Gerente Geral Estratégico da Prefeitura de Santana, coordenador da ação itinerante que vem dando suporte a várias secretarias pelo interior do município.

A primeira parada foi na comunidade do Conceição do Maruanum, onde foi avaliada uma estrutura de um sistema de distribuição de água potável construída pela Prefeitura de Santana há 5 anos.

Segundo o representante da comunidade, José Oliveira, o sistema só funcionou por dois anos e desde quando paralisou não houve manutenção por parte do poder público.

“Estávamos sem resposta há três anos. Somos cerca de 40 famílias que dependem da água que vem de poços. Essa é a primeira vez que a Caesa vem aqui para ver esse problema do nosso sistema de abastecimento”, complementou o morador.

O Gerente de Operações da Caesa em Santana, Olenilson Pantoja, avaliou que o Sistema é bom, mas, por ter somente 18 metros de profundidade, não possui uma vazão ideal para abastecer a comunidade.

“Esse problema tem chance de ser resolvido e o importante é que a água é apropriada para o consumo humano. Precisamos projetar como o serviço poderá ser realizado”, disse.

A próxima parada aconteceu na comunidade do Simião do Maruanum que abriga cerca de 20 famílias. Apesar do local ter sido contemplado com uma estrutura de abastecimento de água com recurso federal e estar bem conservada, a água foi considerada inadequada para a utilização humana.

O responsável pela comunidade, Edvaldo da Silva, informou que o sistema construído há cinco anos pela CAESA nunca chegou a ser utilizado. Depois que detectaram que a água era inadequada, levaram a bomba e nunca mais voltaram para dar uma satisfação.

O gerente da Caesa disse que irá levar a demanda à direção da empresa e adiantou que “para fazer um sistema de abastecimento de água em qualquer lugar é necessário primeiramente fazer a testagem no local. Isso provavelmente não aconteceu, o que impossibilita a utilização da mesma estrutura para dar funcionalidade ao sistema de água potável para abastecer a comunidade. Terá que fazer uma nova estrutura, num local apropriado”, orientou.

Outra fonte de água que recebeu a avaliação do técnico da Caesa foi a localizada ao lado da escola, na Sede do Igarapé do Lago.

De acordo com a moradora Marineide Rodrigues, que já foi representante da comunidade, a água do Igarapé do Lago é considerada mineral, pois já foi testada em anos anteriores, porém, com o tempo e sem manutenção, a estrutura que segura a caixa d’água preocupa os moradores.

O secretário da Semgov, comandante Rubens, que acompanhava a ação itinerante, orientou que o gerente da Caesa solicitasse uma vistoria do Corpo de Bombeiros para avaliar a estrutura do local.

Outra observação, do morador João Paixão, é em relação à bomba que é utilizada atualmente. Quando ela foi inaugurada instalaram uma bomba com classificação 2 cv. Depois que o equipamento queimou foi instalada uma outra, inferior, de apenas 1 cv, que não atende à demanda da comunidade, pois passa até 3 horas para conseguir encher a caixa d’água.

Já a comunidade de São Sebastião sequer possui um sistema de abastecimento. Todas as residências contam com poços particulares.

Também foi constatado que, apesar dos avanços através da introdução da filtração e cloração domiciliar, as comunidades estão necessitando de investimentos em ações contínuas de educação sanitária.

Além do técnico da Caesa, a ação itinerante da Gerência Geral Estratégica/Semgov levou colaboradores das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Defesa Civil e Iluminação Pública da Prefeitura de Santana para solucionar outras demandas.

Comunicação – Prefeitura de Santana

Última modificação: 25 de junho de 2021

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