A audiência pública foi realizada na tarde desta quarta-feira, 21, na Câmara de Vereadores de Santana, com o objetivo de apresentar os principais impactos relacionados ao licenciamento ambiental da possível implantação da Usina Termelétrica Rio Matapi II no município.
A plenária foi presidida pela secretaria de Meio Ambiente do Estado (SEMA) e contou com a explanação de representantes da empresa CL RJ 017, responsável pela operação da UTE.
O prefeito Sebastião Rocha defende a instalação da UTE em Santana, destacando que a obra impulsionará a economia e gerará empregos e renda para os moradores.
“É necessário ter um relatório de impacto ambiental, que está sendo coordenado pela SEMA. Com a licença ambiental em mãos, a empresa poderá participar do leilão junto com as demais. Estamos aguardando com grande expectativa e torcendo para que a usina seja instalada aqui, a fim de fortalecer a economia do município”, afirmou o prefeito.
Imagem: acervo PMS – Foto: Cryisiano Mendes
O governo do Amapá designou uma equipe de trabalho composta por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente para analisar o pedido de licença ambiental.
“A audiência pública é uma das etapas do processo, e este é um momento importante para avaliar as propostas e esclarecer tudo para a população de Santana, ou seja, como esse empreendimento afetará o município”, disse a secretária de Meio Ambiente, Taísa Mendonça.
Segundo o geólogo Marcelo Penelli, coordenador dos estudos técnicos ambientais, Santana apresentou os melhores índices, dentro dos critérios avaliados, para a implantação da UTE.
“Foi feito um estudo de viabilidade de vários locais para a realização da obra. O estudo considera diversos parâmetros, vegetação, proximidade, áreas protegidas, entre outros. E ao final da avaliação, este local foi o que apresentou melhores índices dentre todos os parâmetros avaliados.”, explicou o técnico.
O empreendimento tem a intenção de utilizar gás natural liquefeito para abastecer a usina, pois é considerado menos poluente e possui um alto rendimento térmico. Se aprovada, a usina terá capacidade para gerar 639 Megawatts (MW), o suficiente para abastecer 600 mil residências.
Última modificação: 22 de junho de 2023
